

Reaberto em 2015, com a mesma Gerência



Num formato pouco comum em território nacional, o The Lake Resort integra um hotel de cinco estrelas com 192 quartos, 95 apartamentos de luxo, três piscinas exteriores, um spa, três bares, três restaurantes, sala de chá, biblioteca, boutique e espaços para conferências e exposições. Números impressionantes, sem dúvida, mas não é na frieza dos algarismos que o mais recente empreendimento turístico do Grupo Amorim mostra todos os seus encantos. É quando se observa e sente a magnitude do cenário no qual se está envolto que este verdadeiro oásis no Algarve se transforma e mostra a sua verdadeira essência.
O primeiro truque ou passo de magia, digamos assim, é a envolvente que rodeia o hotel. Estamos dentro de Vilamoura e, simultaneamente, num lugar desconhecido. A paisagem é dominada por um lago de águas calmas, rodeado por relva, palmeiras, bambu e laranjeiras. Um lago no qual não se pode mergulhar, mas que tem nas margens caiaques para aqueles que quiserem contemplar o cenário e absorver a tranquilidade. Para o refrescante banho, existem três piscinas. Uma é aquecida, ideal para banhos ao fim da tarde, e outra tem o fundo em areia – única em Portugal – e faz a forma de uma baía natural, numa criação do homem que em nada fica a dever à Mãe Natureza. Tudo isto entre dezenas de espreguiçadeiras, cadeiras e mesas, e com o Blue Lagoon, um bar em madeira ao melhor estilo das Caraíbas, pronto a saciar a sede e acalmar os corpos com sumos naturais e bebidas para todos os credos.
Na hora de optar definitivamente pelo conforto do quarto, o The Lake Resort coloca à disposição dos hóspedes o mesmo nível de qualidade, requinte e cuidado com os pormenores. Todos têm varandas privativas e uma pequena mesa, onde pode tomar um pequeno-almoço mais intimista, ou confidenciar ao silêncio da noite os últimos pensamentos do dia, desfrutando da vista para a marina, os jardins, ou o lago. Nos quartos impera a madeira em tons claros, e nas suites os tons escuros e avermelhados, numa conjugação de bom gosto e bem-estar que contrasta suavemente e sem choque com a paisagem de verde e azul que reina lá fora.
o corpo em forma. Além do ginásio e do parque desportivo, que se pode transformar em campo de futebol, ténis ou basquetebol, espera-nos o Spa Blue & Green. É aqui que a filosofia desta “volta ao mundo” tem o seu expoente. Dividido em duas zonas – a azul (para banhos, duches e jactos...) e a verde (massagens e terapias que utilizam técnicas várias, do shiatsu ao reiki) –, este espaço coloca à disposição dos hóspedes uma ampla diversidade de tratamentos, com cabines que adoptaram o nome dos cinco continentes e massagens que lhe trazem os aromas, os toques e as essências originais (e originárias) de diversos locais do planeta. Na hora de partir, pode sempre passar pela boutique e comprar um pote de mel da região, chás, roupas marroquinas e uma peça de tapeçaria local. Ou então esqueça, como nós, o lado material, e leve consigo a singela recordação de um lago. Um lago num Algarve diferente, com vista para o resto do mundo.Mais vibrante que nunca, Nova Iorque está de volta. Recuperada do 11 de Setembro, aceitou a sua vulnerabilidade, mas não parou e continua frenética, a abraçar o mundo, reinventando-se a cada segundo...
Nova Iorque é fascinante, a mais fascinante de todas as cidades. Porquê? Não sei [mas podem perguntar ao sortudo do Pedro, que já lá foi], diria que é uma questão de paixão e que qualquer avaliação racional deste sentimento viria aqui a despropósito. Caótica, barulhenta e poluída, não tem a imponência aristocrática de Paris, a beleza, a cor e a história de Roma ou a geografia, o clima tropical e o ritmo descontraído do Rio de Janeiro. Também não tem grandes monumentos, nem edifícios seculares e não é propriamente acolhedora. E, no entanto, seduz e vicia os nossos passos, atraindo-nos para o seu interior. Talvez sejam as luzes que ofuscam, a energia electrizante que se vive nas suas ruas, o desenfreado apelo ao consumo, a rapidez com que tudo se passa, o turbilhão de gente, a sensação de poder, de potência, de que ali tudo pode acontecer. Tentadora, a "maçã" atrai, deixa-nos saboreá-la e depois agarra-nos para sempre. Mas não será esse o mistério e encanto de uma paixão?
No coração de Manhattan
Passado o primeiro impacto, a sensação é de déjà vu. Por onde quer que andemos, tudo nos parece familiar, os táxis amarelos, o fumo característico que sai das condutas do metro nos dias frios, os edifícios, as fardas dos polícias... O certo é que já os vimos, já conhecemos quase ao pormenor alguns dos bairros, das cores, dos hábitos e dos movimentos da cidade, tantos foram os filmes aqui rodados.Comecemos pelos lugares comuns. Nova Iorque está cheia deles. A Quinta Avenida, ou se preferir, Fifth Avenue é um deles. Muito pouco original como sugestão de passeio, mas absolutamente obrigatória para qualquer turista que se preze, é uma espécie de centro nevrálgico do consumo para ondeconvergem multidões de passagem, às compras ou simplesmente atraídas pela sumptuosidade e brilho das lojas. Foi aqui que o milionário William Henry Vanderbilt construiu a sua mansão em 1883, seguido por famílias poderosas como os Astor ou os Gould. E foi também aqui que casas como a Cartier e a lendária Tiffany, a Gucci, a Fendi, a Prada, os armazéns Sak's Fifth Avenue o chiquérrimo Bergdorf Goodman e as mais populares (e baratas) Banana Republic e Gap estabeleceram os seus quartéis generais. E porque símbolos do poder não faltam na principal das avenidas, vai deparar-se com a cintilante Trump Tower, mandada construir pelo magnata Donald Trump nos anos 80 e com o Hotel Plaza, também ele um ícone do luxo ostentador.
Outro dos grandes marcos da Quinta Avenida e um dos lugares mais visitados de Nova Iorque é
, sem dúvida, o Rockefeller Center. O primeiro complexo de edifícios do mundo a concentrar simultaneamente escritórios, lojas, restaurantes, entretenimento e jardins, foi construído entre 1931 e 1940 graças a John D. Rockefeller Jr. Hoje continua a merecer uma visita, especialmente em Dezembro, quando as iluminações de Natal são colocadas e o ringue de patinagem fica repleto de gente de todas as idades a deslizar ao som de músicas alusivas à época. Cenário mais turístico não há, mas este é um bom lugar para ir na primeira noite na cidade, é divertido e dá-nos a primeira picadela da serpente. Mal nos descuidamos, já estamos a trautear uma melodia e com vontade de patinar. É verdade, meus senhores, o "american way of life" contagia e depressa!
Estamos em Midtown, o centro de Manhattan, onde coabitam os mais importantes marcos da cidade e onde existe a maior concentração de diversidade arquitectónica única no mundo, com alguns dos arranha-céus mais inovadores e marcantes de todos os tempos. É impossível ignorar o edifício Chrysler, uma torre, também ela, art déco de aço inoxidável ornada com tampas de radiador, volantes, automóveis e gárgulas inspiradas num capot, construída para ser a sede, precisamente, da Chrysler; ou, um pouco mais a sul, o Empire State Building, o arranha-céus mais famoso de Nova Iorque (e do mundo) e que recentemente (após os atentados ao WTC) recuperou o título de mais alto. Acredite, vale a pena ganhar coragem, não perder a paciência nas filas, e subir até ao terraço de observação no 86.º andar onde Cary Grant esperou por Deborah Kerr em Affair to Remember. Outro dos locais de visita obrigatória para amantes de arquitectura e nostalgia cinematográfica é a Grand Central Terminal, a célebre estação de comboios que foi cenário de um beijo entre o fugitivo Gregory Peck e Ingrid Bergman no Spellbound de Hitchcock e onde, catorze anos depois, o mesmo mestre do suspense filmou North by Northwest. Inaugurada em 1913, a Grand Central foi projectada pela dupla de arquitectos Warren & Wetmore e transformou-se numa referência, porta de entrada e saída na cidade, recebendo diariamente um milhão e meio de pessoas. Até há bem pouco tempo escondida pela poluição, com o seu recente restauro - levado a cabo pela Beyer Blinder Belle, empresa responsável pela obra no museu de Ellis Island -, a Grand Central e o seu salão de tecto abobadado e grandes escadarias de mármore inspiradas nas da Ópera de Paris, recuperaram o seu esplendor neoclássico ao máximo.
Depois, aterre de olhos fechados em Times Square. Quando os abrir, vai acreditar estar dentro do Blade Runner, vai olhar para todos os lados e, entre a multidão que passa, o seu olhar vai dirigir-se para cima, em direcção às luzes e aos cartazes coloridos da Broadway. Vai parecer mesmo um turista recém-chegado tal a sua expressão de espanto, mas também pouco importa porque é impossível ficar indifente ao espectáculo e ninguém vai reparar em si. Edifícios altíssimos, cartazes e néons que iluminam a noite escura, várias músicas de fundo, um cowboy sem roupa, mas de guitarra em punho, um baterista à procura do sucesso, uma sirene pelo meio... Compre a Time Out, decida-se por um musical ou prossiga o seu caminho, a dançar...
Histórias da Village
Logo depois do Empire State e seguindo até Madison Square, damos de caras com o Flatiron
Building, um dos mais fantásticos prédios nova-iorquinos. Construído em 1902, inaugurou a moda dos arranha-céus e tornou-se polémico porque todos achavam que iria ser derrubado pelas correntes de vento provocadas pela a sua original forma triangular. Marca a entrada no Gramercy e Flatiron District. A Union Square, onde Andy Warhol tinha a sua "Fábrica", fica logo ali ao lado, recebe um animado mercado semanal, com venda de fruta e legumes, e tem vindo a transformar-se num dos novos locais da moda, em parte graças à abertura do novo W Hotel. Entramos em Greenwich Village, que os nova-iorquinos há muito baptizaram apenas de "Village". Aqui começa uma outra Manhattan, com uma arquitectura muito própria, de prédios baixos, praças e pátios arborizados, mais acolhedora, descontraída e boémia, mas não menos vibrante.
Ocupando a área envolvente entre a rua 14 e a Houston Street, a Village original fica na zona West e possui a aparência de bairro residencial, com prédios de tijolo vermelho, ruas ladeadas de árvores, pequenos jardins, muito cuidados, uma autêntica vila dentro da grande metrópole. Do lado oposto, East Village roubou-lhe o título de bairro fashionable, ex-perimental e eclético. Inicialmente habitada por irlandeses, polacos, ucranianos e porto-riquenhos, tem sido também albergue de escritores, actores e músicos independentes, o mesmo é dizer alternativos e fora do sistema. Aqui cresceu a cultura punk e surgiram teatros e galerias que privilegiam a arte experimental. Mais a leste, a Alphabet City, assim baptizada porque as ruas têm o nome das primeiras letras do alfabeto foi a última área decadente a ser revitalizada. O que noutras cidades é underground faz parte do quotidiano deste bairro, onde cyber-punks, drag queens, body-piercing e dealers convivem com estudantes, publicitários e modelos. Ficam aqui alguns dos bares e restaurantes mais disputados de Nova Iorque, clubes e discotecas com moradas secretas, onde apenas entram os ultra cool e se vendem todas as substâncias e todos os devaneios que possa imaginar...Chelsea, para onde fugiram as galerias de arte mais importantes após a invasão burguesa do SoHo, é outro dos bairros trendy de NY. Pelas ruas 20 e 26, entre a 10.ª e a 11.ª avenida, vive uma comunidade criativa que tem como cabeça de cartaz o Dia Center for the Arts (548 West 22nd St.), um centro (alojado desde 1981 numa fábrica desactivada) onde expõem os nomes mais famosos e promissores das artes plásticas contemporâneas.
A boa vida do SoHo
Há muito que deixou de ser um bairro vanguardista, mas o SoHo - um acrónimo de South of Houston -, a sul de Greenwich Village, é uma espécie de sonho americano concretizado. Uma velha e decadente zona fabril, estava para ser demolida na década de 60, quando alguns visionários lutaram pela preservação da singular arquitectura industrial dos seus edifícios, cujas escadas de incêndio são verdadeiras esculturas de ferro forjado. Abandonado o plano inicial, durante os anos 70, artistas ocuparam os imensos lofts (grandes espaços sem paredes internas), transformando-os em ateliers. Uma animada cena artística, com galerias, lojas, restaurantes e cafés ocuparam o local e, num ápice, o SoHo transformou-se na última moda, atraindo mais e mais gente, e muito dinheiro.
Aqui nasceu um novo estilo de vida, a moda chique de viver em lofts, cujos preços chegam a atingir um milhão de dólares. As principais marcas, os melhores designers e os estilistas mais em voga têm loja neste bairro, que, nos últimos cinco anos, se transformou num centro comercial de luxo ao ar livre - emoldurado a norte pela Houston Street, a sul pela Canal Street, a Este pela 6.ª Avenida e a oeste pela Lafayette St. -, um verdadeiro paraíso para os consumistas, mas onde o comum dos mortais apenas pode fazer window-shopping. Quase todas as lojas, cafés, restaurantes e hotéis são de perder a cabeça, desenhados por arquitectos de renome e decorados por badalados designers de interiores. Os preços são exorbitantes, principalmente se quiser viver aqui. Custa muito caro um pequeno lugar ao sol num destes prédios coloridos com fachadas de ferro forjado e janelas amplas, a deixar ver cá debaixo, da rua, um pouquinho do sonho que será viver num loft nova-iorquino...
Flatiron Building, o primeiro dos arranha-céus da cidade, célebre pelo seu formato
triangularTanto luxo e, logo ali, a dois passos, no sul do SoHo, fica a maior cidade chinesa do Ocidente: Chinatown, hoje com 80 a 150 mil habitantes, uma comunidade estrangeira em expansão tão grande que já se confunde com a vizinha Little Italy e o bairro judeu de Lower East Side. A Canal Street, com as suas bancas de rua, que vendem falsificações de carteiras, relógios e roupas mantém--se como pólo de atracção para turistas menos abastados que tentam descobrir preciosidades no meio da confusão.
Rumo ao Ground Zero
Dois passos mais para sul e estamos na Lower Manhattan e no Financial District, que alguém já apelidou de capital financeira do mundo. E se tem dúvidas sobre o poder que o dinheiro tem por estas bandas, então guarde mais um fôlego da caminhada para ver de perto o aspecto de fortaleza que tem o Federal Reserve Bank Building, na Maiden Lane. Existe mais ouro dentro daquelas paredes do que em qualquer outro lugar no mundo... dá para imaginar? Depois, e para ter uma ideia global desta zona, onde principalmente se ganha e perde dinheiro, caminhe pela celebérrima Wall Street até à porta da New York Stock Exchange, a Bolsa de Valores, e do Federal Hall, onde George Washington foi empossado presidente dos Estados Unidos, em 1789. Logo em frente, fica a Trinity Church, uma das mais antigas paróquias anglicanas do país.
Curiosamente, foi aqui, no coração financeiro da cidade, que nasceu Nova Iorque e, precisamente, de uma transacção, quando, em 1626, o holandês Peter Minuit realizou um dos mais célebres negócios imobiliários da história, ao comprar a ilha de Man-a-hatt-ta aos índios algonquianos, com bugigangas no valor de 24 dólares!Mas deixemo-nos de rodeios porque, actualmente, quem visita Lower Manhattan, apenas tem a destruição do World Trade Center na mente. Basta andar uns metros desde Wall Treet para chegar à St. Paul Chapel, na Broadway, que se tornou o local de homenagem às vítimas do 11 de Se-tembro, com a sua vedação completa-mente coberta de posters, bandeiras, cartas, flores e todo o tipo de testemunhos.
ps: Nova York, a cidade que nunca dorme, volta no próximo mês, com o seu fascínio. Até lá...
Neste mês de Outubro, a sugestão do guia da boa vida é algo diferente. Diferente até no preço. Não está ao alcance de qualquer bolsa. Mas, atendendo ao luxo, ao nome envolvido e ao glamour a ele associado, fica aqui a dica para uns dias passados no Algarve, região de Portugal agora alvo de enorme promoção em terras britânicas com o sugestivo título de "Allgarve". Bonito, não é? Ainda vão considerar aquilo um feudo inglês, não tarda nada, acreditem no que vos digo. Mas é lá que estão concentradas algumas das melhores escolhas para uma estadia paradisíaca, daquelas capazes de rejuvenescer corpo e alma. Neste Outubro tão cinzento e chuvoso, nada melhor do que uma fuga à rotina quotidiana e fugir uns dias para sul, migrando em direcção ao sol, bom tempo e o não fazer nada, tão do meu agrado. Lá, num dos locais mais belos do sul, abriu recentemente, com a devida pompa e circunstância, o primeiro hotel da cadeia Hilton. O Hilton Vilamoura as Cascatas, promete um serviço sumptuoso, ao abrigo da reputação mundial da celebérrimas cadeia.
O Hilton Vilamoura tem, como não podia deixar de ser, um serviço sofisticado, com o requinte adequado às cinco estrelas orgulhosamente exibidas na sua fachada. O edifício, voltado para uma piscina com a cascata que lhe dá o nome, é ainda envolvido por um jardim, povoado de palmeiras, introduzindo uma sugestão de exotismo às férias. O Hotel inclui ainda um Spa, um Golf Resort, apartamentos T1, T2 e T3, para venda [é aproveitar, caro leitor] e um Vacation Club, que não é mais do que apartamentos turísticos, onde o cliente pode beneficiar de todas as mordomias do Hotel.
Duomo: É a catedral da cidade, uma das maiores construções religiosas da europa que demorou mais de 800 anos para se finalizada, localizada no centro da cidade. A entrada é grátis, paga-se apenas se forem visitados os museus internos ou para subir no seu topo. O valor é de 5000 liras para subir ao terraço (cerca de 5 reais) e 2000 para o Museu. Do alto do Duomo tem-se uma belíssima visão da cidade que é cercada por montanhas de gelo eterno podendo serem vistas com bom tempo.
Por falar em história pode-se visitar uma antiga rua romana original. Por incrível que pareça ela fica na estação de Metro do Duomo, onde as escavações para construção do mesmo foram mais profundas e por isso encontrada esta relíquia. A estação é um pouco um labirinto, mas descendo até a linha amarela você encontrará esta rua romana.