Reaberto em 2015, com a mesma Gerência

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Olinda, Pe - Brasil

Depois de um claro abaixamento da qualidade que se pretende para este fotoblog, provocado pelos 2 posts "alemães", temos que tentar subir o nível, introduzindo um novo destino - O Brasil! (Sim, eu sei que parece que continuamos a falar do FCP e do seu principal mercado de activos, mas é pura coincidência, não queremos aqui falar das meninas dos bares do Sr. Reinaldo, nem tão pouco da futura noiva do Papa).
Bom, voltemos então ao Brasil, mais concretamente a Olinda.
Cidade do estado de Pernambuco, na Região Metropolitana de Recife. Diz a lenda popular que deve o seu nome à exclamação feita pelos Portugueses quando ali chegaram - "Ó linda situação para se construir uma vila!".
O seu centro histórico é Património Mundial da Unesco, no seu casario mais antigo são facilmente identificáveis as semelhanças com a arquitectura tradicional portuguesa e a cidade é também bastante conhecida pelo seu Carnaval.
Olhando ao redor do alto da Sé de Olinda, são inumeras as capelas e igrejas que se vêem na paisagem, reza a lenda que os fazendeiros portugueses, de cada vez que iam à igreja confessar-se, tinham como penitência edificarem novas capelas ou igrejas como forma de absolvição, tão grandes eram os seus pecados! Nessas igrejas também é claramente visível a distinção que se fazia entre os senhores ricos, os outros, não tão ricos, e os escravos, sendo que os primeiros tinham bancos para se sentar, os segundos ficavam em pé e os últimos nem no edíficio principal podiam entrar, ficavam abrigados num telheiro e existia mesmo uma pia batismal no exterior do edifício para seu uso exclusivo.
O nível de riqueza era também medido pelo tipo de beirais que existia nas casas, que ia desde o beiral simples até às telhas duplas e mesmo triplas!!! (este tipo de distinção pode também ser observado por exemplo, em Óbidos).

domingo, 29 de abril de 2007

Churchill


Sir Winston Churchill, nascido em 30 de Novembro de 1874, em Woodstock e falecido em 1965, foi de tudo um pouco: estadista, escritor, jornalista, orador e historiador.Ficou famoso como primeiro-ministro da Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial. Os seus discursos tornaram-se memoráveis, apelando à resistência do povo britânico contra o avanço do nazismo. Muitos historiadores crêem que foram os seus dotes de orador que permitiram a manutenção da coesão espiritual dos ingleses, aquando dos bárbaros bombardeamentos que Londres sofreu, no decorrer desse conflito mundial.

Churchill foi também galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, em 1953, pela publicação das suas memórias da guerra.

A estátua (na imagem) encontra-se colocada junto do Parlamento britânico (as Houses of Parliament).

E ao meio corre um rio


Como em tantas outras cidades do Mundo, também Londres vive profundamente marcada pelo pulsar de um rio, neste caso o Tâmisa. É em torno dele, em especial na margem sul, que a capital britânica se reinventa a olhos vistos, tornando-se novamente numa cidade apetecível.

Quem diria que o mesmo rio que um dia enojou Charles Dickens pelo seu mau odor, ou que obrigou ao encerramento das sessões do Parlamento, em 1858, pelo mesmo motivo, seja agora o foco das atenções e do renascimento de uma cidade que "descobriu" o encanto da zona ribeirinha.

É por ali, afagando as suas margens, que temos o Queen's Walk, um idílico passeio junto ao rio, que nos leva até à London Eye, à Tower Bridge, à Tower of London, ao Aquário da cidade, à Tate Gallery. Passando pelo Riverside Walk, chegamos num pulinho às Saatchi Gallery, uma das mais famosas galerias de arte da cidade. Torna-se quase fastidioso enumerar a quantidade de novos locais que, um pouco por todo o lado, vão aproveitando esta "nova" Londres.

Veltins Arena

Este é o Estádio do Schalke, palco da memorável final entre o Porto e o Mónaco, que deu o título de campeão europeu à equipa portuguesa. Situado numa imensa zona verde, algo comum a Gelsenkirchen, dado que um terço da cidade é coberta por parques, florestas e bosques. A cidade possui também uma vasta colecção de castelos, de teatros e de museus. Alguns podem estar a perguntar, "e onde estão as fotos?". Não estão. Permaneci em Gelsenkirchen cerca de 12 horas, que me permitiu ver apenas uma parte da cidade. Confesso que o mais importante era claramente o jogo...

3º Destino - Gelsenkirchen


Enquanto alguns se entreolham, outros devem ter corrido pra net, procurando saber onde raio é que fica esta terra, de nome quase impronunciável. Poupo-vos o trabalho. Gelsenkirchen é uma cidade alemã, com forte componente industrial, localizada no vale do Ruhr. Pertence ao estado da Renânia do Norte (as coisas que vocês aprendem neste blog). De um lugar minúsculo, com pouco mais de 800 habitantes, na primeira metade do século 19, passou a um dos mais importantes polos industriais da Alemanha, devido à exploração do carvão mineral, que lhe rendeu o apelido de "cidade dos mil fogos". Do carvão mineral à siderurgia foi um pequeno passo, o que provocou fortes bombardeamentos, durante a segunda guerra mundial, por parte dos aliados.
Actualmente, Gelsenkirchen tem cerca de 300 mil habitantes, mas é um importante polo de pesquisa no campo da energia solar. As antigas minas tornaram-se alvo de atracção turística.
A cidade tem também uma forte ligação com o futebol, com o clube da cidade - o Schalke o4 - a ter uma massa adepta considerada a mais fanática do País. Na imagem, vemos uma das fachadas do moderno Estádio, o Arena AufSchalke, agora denominado de Veltins-Arena. Foi lá que, numa tarde fria de Maio de 2004, o Porto se sagrou Campeão Europeu pela 2ª vez. Ah pois, pensavam que lá por isto ser um blog de viagens, não haveria uma referência ao grande F.C.PORTO?

Em que direcção?


Numa metrópole como Londres, com perto de 8 milhões de pessoas e uma área de aproximadamente 1.580 km2, é natural sentirmo-nos perdidos. Nada melhor do que seguir as setas. E agora, para onde querem ir?

Double Decker


Pronto, para quem ainda não sabia o que era um "double-decker" aí fica uma imagem da parte superior de um. Não é mais do que o característico autocarro de dois andares, em que a parte superior é descoberta. Utilizado quase unicamente para serviços turísticos, vem equipado com auscultadores, que permitem ao passageiro ouvir as explicações detalhadas do guia turístico, disponível em várias línguas (e não, o português não é uma delas). Nada como nos recostarmos e ouvirmos "e ahora, estamos viendo la Torre de Londres. Ademas de los edificios se pueden ver las joyas de la corona britanica, una collecion de armaduras reales e restos de la muralla romana".

Não é perfeito, mas o que é se que pode fazer. Antes em espanhol, do que nas restantes opções: francês, suomi, polaco, russo ou chinês...

P.S: Ah, e quase que me esquecia. Como podem verificar, este é um dos modernos autocarros anti-apartheid :)

sexta-feira, 27 de abril de 2007

E que tal se fossemos ao Teatro?


Em Londres é tudo à escala máxima. Uma cidade com cerca de 8 milhões de habitantes, cosmopolita, líder internacional na área financeira, política e outras. Por isso não é de estranhar o elevado número de acontecimentos culturais, diariamente, numa cidade que nunca para. Exemplo disso são os teatros, espalhados um pouco por toda a parte, com ênfase em Piccadilly Circus e Covent Garden. Peças para todos os gostos ( e carteiras) dão um colorido especial às ruas, com lotações praticamente esgotadas, sejam musicais, peças de teatro, clássicos de cinema ou infantis. Estavam em cena, em Outubro de 2006, o Rei Leão, Mary Poppins, o Fantasma da Ópera (na foto), o espectáculo dos Stomp, Billy Elliot, Chicago, os Miseráveis (a obra prima de Victor Hugo) e muitos outros. Comparando com a oferta cultural existente (ou não) em Portugal, dá vontade de emigrar…

2º Destino!



Como este pretende ser um blog de viagens, chegou altura de introduzirmos o 2º destino. França! E a 1ª paragem, teria que ser obrigatóriamente no seu mais famoso ex-libris, a Torre Eiffel - Uma enorme (324 mts) estrutura de aço (+ de 18 mil peças de aço foram usadas na sua costrução), construída para a Exposição Universal de 1889 em Paris ( a Expo lá do sítio!). No projecto inicial, estava previsto o seu desmantelamento após a exposição. É o edificio mais visitado do mundo, já por lá passaram mais de 200 milhões de pessoas... e garanto-vos eu, não abana! Quer dizer, não se sente, porque abanar até que abana... 6 a 7 cm por causa do vento, e até uns incríveis 18 cm devido à dilatação térmica da face da torre que está voltada para o sol!!! Tem 1665 degraus, e de facto, existem alguns tolinhos que se aventuram a subi-los! Pelo menos até ao 2º nível, porque para o topo não é permitido. Para combater a ferrugem, são gastas 60 toneladas de tintas de 7 em 7 anos. Ao contrário do que se poderia pensar, são usadas 3 cores diferentes e a torre é mais clara na base do que no topo, no entanto devido ao efeito visual provocado pela claridade do céu essa diferença não se nota. No 1º andar, é levada a cabo uma sondagem para escolher as cores a utilizar na próxima sessão de pintura!

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Mind the gap!


Aproveitando a referência ao metro, também conhecido por Underground, aqui fica uma imagem de uma das Estações. O Metro tem, diariamente, uma impressionante média de 3 milhões de utentes. O "Mind the Gap" do título é uma frase popularizada no metro, tendo surgido em 1969, como forma de avisar os passageiros para a falha (gap) existente entre a porta do comboio e o desnível da plataforma da estação. Na maior parte das estações, a frase está pintada a amarelo no chão. Para aqueles mais desatentos, é repetida interminavelmente sempre que um comboio se aproxima da estação. "Mind the gap" (Lembrem-se da falha).

Underground

"Metro, subway, underground ou simplesmente Tube", é como se chama o melhor meio de transporte da Capital Inglesa. É a rede de Metro mais antiga do mundo (desde 10 de janeiro de 1863), e, a menos que estejam com uma camisola do Chelsea vestida e encontrem um adepto de um dos clubes rivais, é bastante seguro viajar desta forma.
Tem uma extensão de linhas de 408 km, e um total de 275 estações em actividade. Algumas delas, autênticas obras de arte como por exemplo a de Canary Wharf, autoria do famoso arquitecto Sir Norman Foster. Apesar do nome "underground" 55% das suas linhas são acima do solo. Ah! E a título informativo, se comprarem bilhete para 1 dia, também o podem utilizar nos autocarros públicos - os famosos "Double-deckers" vermelhos.
*Foto de Bruno Rocha

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Londres em imagens

“Ladies and Gentleman, welcome to London. Enjoy the ride”. É assim: façam de conta que estão na capital inglesa, num daqueles característicos autocarros de dois lugares. Recostem-se nos lugares, apreciem a paisagem e estejam atentos às palavras do guia turístico. Passamos pela Abadia de Westminster, uma Igreja ao estilo gótico, local de inúmeras coroações e celebrações de casamentos da monarquia. É lá que está sepultado o famoso físico Isaac Newton. Seguimos para o Palácio de Buckingham, residência oficial da Monarquia, pelo Victoria Memorial, em frente aos portões dourados, num tributo à Rainha Victória. Sentiremos o ambiente típico das ruas londrinas, com o seu movimento incessante, veremos a incontornável London Eye, dominando os céus, passaremos pela Tower Bridge, uma ponte basculante, junto da Torre de Londres, não esquecendo as tradicionais cabines telefónicas, com o seu flamejante vermelho espalhado por toda a cidade. Teremos uma vista do Tamisa, o rio que banha Londres, e as Houses of Parliament, complexo arquitectónico que maravilha todos os que o vêem.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Grab a cab


Depois da monumental lição de história, dada pelo Pedro, à volta de um dos símbolos londrinos - o Big Ben - fica aqui mais uma imagem, tirada da Ponte de Westminster, da fachada do Parlamento inglês (as Houses of Parliament). Dá uma pequena e pálida imagem do frenesim da grande metrópole, onde coexistem milhares de veículos, pessoas, num movimento contínuo e que raramente cessa. Vale a pena uma visita...

O Big Ben



Big Ben, ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso relógio do Parlamento Inglês, nem tão pouco a sua torre. É o nome do sino principal, que pesa 16 toneladas e que foi instalado durante a gestão de sir Benjamin Hall, ministro das Obras Públicas da Inglaterra, em 1859. Por ser um sujeito alto e corpulento, Benjamim tinha o apelido de Big Ben. O nome do relógio é Tower Clock, ou Clock Tower, e é muito conhecido pela sua precisão (Todos os dias, a rádio BBC transmite as badaladas do sino.) e tamanho. Por causa de um forte nevão na última noite do ano de 1962, os ingleses entraram em 1963 com 10 minutos de atraso...
Falta dizer que a Torre faz parte do Palácio de Westminster (também conhecido como Houses of Parliament), situado numa das margens do Rio Thames, bem no centro de Londres.

sábado, 21 de abril de 2007



















Já viram o grupo da 1ª viagem... estes são os da segunda... Pelo menos são os que ainda não perceberam como é que funcionam aquelas coisas que trazem nas mãos. Também conhecidas como máquinas fotográficas... mas continuem a tentar rapazes! Para a próxima viagem há-de correr melhor! Ou então, em vez de irem tirar fotos, vão para o Harrods fazer compras!!!!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Visitas

Serve apenas para comemorar as primeiras 25 visitas ao blog. Sim, eu sei que à partida parece um número pequeno e pouco ambicioso, mas o blog foi apenas criado na 6ª, dia 20 de Abril, e ainda não se fez nenhum tipo de publicidade. Importa também referir que o contador de visitas é fidedigno, não contabilizando o número de vezes em que eu ou o Pedro por aqui passamos. Significa que já tivemos 25 curiosos que resolveram dar uma espreitadela (espero que voltem), mas que ainda não se decidiram a comprar fotos (cambada de tesos). Se o problema é dinheiro, também temos a solução: paga em cheques pré-datados, cartão de crédito ou faz um financiamento na CCAM (fica sempre bem uma referência destas). Prometo que agora só apareço por aqui quando atingirmos as 100 visitas ou quando vendermos a primeira foto.

Harrods




Aproveitando a sugestão do post do dia 21, nada como uma visita à maior loja da capital inglesa, o Harrods.Localizado na Brompton Road, servido pela estação de metro de Knightsbridge (eu sou um gajo porreiro e sempre vos dou umas dicas de como lá chegar) é propriedade de Al-Fayed, também dono de um dos clubes da Premiere League, o Fulham. Como se vê na foto, a loja é qualquer coisa de faustosa. Luxo com fartura, num hino ao consumismo moderno que atrai milhares de pessoas por dia. A diferença é feita em pequenos pormenores: porteiros que nos abrem as portas, funcionários identificados com a menção das línguas que falam (e sim, há quem domine o português). O lema do Harrods é "Omnia Omnibus Ubique" ou seja, "Todas as coisas, para todas as pessoas, em todo o lugar". Talvez sim, mas eu cá prefiro um lema, que vi na montra da loja de Vivienne Westwood, "I am expensive, I don't come cheap and i don't want to consume trash"!

London Eye


Voltando ao tema que abriu este fotoblog, a incontornável London Eye, aqui numa vista a partir da ponte de Westminster, a meio caminho das House of Parliament (o Parlamento inglês) e de outro dos ex-libris londrino: o Big Ben. O nascimento do projecto foi atribulado e esteve quase condenado ao insucesso. Tendo a sua génese num concurso do Sunday Times, que depois o abandonou, pelas vozes críticas que se levantaram, sobreviveu pela persistência dos arquitectos do projecto e pelo aparecimento do mecenas necessário: a British Airways.

Rapidamente se tornou num sucesso, mas existe algo sobre este ícone londrino que muitos provavelmente desconhecerão: foi quase todo construído fora do País. Partes da roda vieram da Holanda, as cabines dos Alpes franceses e as janelas de Veneza.
Ah, quase que me esquecia. Estando em Londres, é fácil lá chegar. É um elogio aos excelentes transportes públicos ingleses, e em especial ao metro (underground), mas é a pura verdade. Basta sair numas das estações que ficam perto: Westminster ou Waterloo.

Em terras de Sua Majestade - 2005














Uma pequena lembrança dos intervenientes na primeira ida a Londres, aqui a posar para a fotografia, com os magníficos jardins de St.James Park por trás. Bem no centro de Londres, a meia dúzia de metros do Palácio de Buckingham, onde fomos recebidos com pompa e circunstância pela própria Rainha! Assim, da esquerda para a direita:
Tozé, também conhecido pelo Special One, eu, com o inconfundível chapéu do Chelsea (a 2ª melhor equipa do Mundo, a seguir ao FCP), o André, com o seu look timorense e o Pedro Vagos, criador deste fotoblog.

London Eye - Londres.2005



A London Eye (cujo nome oficial é British Airways London Eye) é também conhecida por Millennium Wheel (roda do milênio). Inaugurada em 1999, modificou literalmente a paisagem londrina. É, como facilmente se imagina, uma das maiores atracções da capital inglesa. Foi obra do génio revolucionário de dois arquitectos: David Marks e Julia Barfield.

Outra forma de ver o "London Eye"