Reaberto em 2015, com a mesma Gerência

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Aventuras de uma vida!

Ao contrário do que a "traquininha" e outras pessoas de mer*a pensariam, a esta hora, o blog não encerrou. Apenas e só a manifesta falta de tempo dos seus autores [rapazes trabalhadores] não tem permitido a necessária actualização do mesmo. Para compensar aqueles leitores fiéis, de longa data, aqui ficam algumas sugestões para fugir cá do burgo, agora que o frio e a chuva vieram para ficar.

São viagens míticas, nem sempre facilmente realizáveis, mas que garantem as férias mais inesquecíveis de sempre. Basta ter coragem, espírito de aventura, tempo disponível e, se possível, algum dinheiro, é claro!

1 VOLTA AO MUNDO – Júlio Verne terá criado o mito com a sua volta ao mundo em 80 dias. Desde então, muitos sonham com a concretização deste velho sonho... The World (navio em permanente volta ao mundo; em Dezembro estará no Funchal, onde poderá embarcar), www.aboardtheworld.com; www.staralliance.com (passes aéreos)

2 ROTA DA SEDA – A ideia é seguir o velho percurso secular que trazia riquezas do Oriente para o Ocidente através de terrenos inóspitos e remotos.

3 AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA – Nos antípodas de Portugal, a Austrália e a Nova Zelândia são, pela distância, diversidade e imensidão das suas paisagens, uma daquelas viagens com que se sonha toda a vida.

4 ROUTE 66 – Para quem viajar também é sinónimo de fazer quilómetros, este será talvez “O” itinerário. Simbolismo pelo menos não lhe falta, assim como histórias e cenários de Hollywood. De Chicago a Los Angeles são cerca de 3000 quilómetros…

5 TRANSIBERIANO – Atravessando 10.000 quilómetros e sete fusos horários, o transiberiano, que liga São Petersburgo a Vladivostok, é a maior ligação ferroviária do mundo. www.abreu.pt

6 ANTÁRCTIDA – Em redor do Pólo Sul, o mais meridional dos continentes está quase completamente coberto por glaciares. Aqui só espécies muito adaptadas, como os pinguins, conseguem sobreviver. Apenas tem uma população residente de cientistas e pessoal de apoio nas bases polares, que oscila entre mil (no Inverno) e quatro mil pessoas (no Verão).

7 KILIMANJARO – O esforço da subida dos 5896 metros da montanha mais alta de África é aceitável, mas a boa forma física é essencial. A seguir sugere-se um safari ou uns dias de praia em Zanzibar.

8 PAN-AMERICANA – Liga o Alasca ao Chile em 25 mil quilómetros, mas o nome “highway” não pode ser levado muito a sério. Conte com uma rede de vias de diferentes estados de conservação e percursos, naquela que poderá ser a maior aventura de qualquer viajante.

9 EVERESTE – Para quem não tem tempo nem dinheiro para chegar ao topo, o trekking até ao chamado “Base Camp”, a 5180 metros, substitui em pleno a sensação de estar no topo do mundo.

10 ESPAÇO – O (elitista) mercado das viagens sub-orbitais está em alta e não param de surgir novidades cada vez mais arrojadas. Os preços, é claro, são sempre a condizer.

11 AMAZÓNIA – Talvez uma das epopeias mais facilmente realizáveis desta lista, se pensarmos na oferta de pacotes turísticos para Manaus e para a coqueluche da hotelaria local, o Ariaú Towers. Mais arrojado será se optar por subir todo o Amazonas, desde Belém a Iquitos, no Peru.

12 ILHAS GALÁPAGOS – Verdadeiro santuário natural com mais de três milhões de anos, têm as condições ideias para a preservação de uma flora e vida selvagem únicas no mundo. Uma viagem às descobertas de Charles Darwin...

13 ÍNDIA – O Taj-Mahal, Património Mundial e uma das novas Sete Maravilhas do Mundo é só o ícone mais marcante, mas de Agra a Jaipur, Udaipur ou Jodhpur não faltam maravilhas naquele que é o mais mágico dos países.

14 BLUE TRAIN – Entre os vários comboios míticos, o Blue Train, que faz o percurso entre Pretória e a Cidade do Cabo, é um dos mais luxuosos do mundo. Transporta apenas 80 passageiros e tem 30 mordomos ao seu dispor. Outra possibilidade é fazer o Cape to Cairo...

15 DESERTOS – Há quem diga que não existe maior sensação de liberdade como a que se sente ao passar uma noite sob o céu estrelado de um deserto. Do Sahara ao Kalahari as possibilidades podem ser muitas e para todos os níveis de aventura.

ps: É uma lista resumida, mas com links associados, para quem quiser desenvolver o seu plano de viagens ou apenas sonhar um bocadinho. Pode ler mais na edição comemorativa da revista Rotas & Destinos de Dezembro, num especial número comemorativo das 150 edições. Brevemente virá um artigo idêntico, dedicado às cidades. Não percam...

sábado, 10 de novembro de 2007

The City that never sleeps - Ep. 2

No Ground Zero

É estranha e arrepiante a sensação de deparar com todos os nomes inscritos e mensagens de dor, principalmente quando estamos no coração do mais competitivo bairro nova-iorquino. Pouco depois dos atentados foi colocada neste local uma rampa que permitia aos visitantes e uma visão do Ground Zero (expressão que significa "destruição total", utilizada pela primeira vez nos testes de explosões atómicas), ou seja, do imenso vazio deixado pela derrocada das Torres Gémeas. Mas esta plataforma gerou uma imensa controvérsia. Para alguns, era uma forma de homenagear as vítimas e não deixar esquecer o horror; para outros um incentivo à transformação do local num ponto de atracção turística e voyeurismo. E, de facto, ambos os pontos de vista são verdadeiros e pratica-mente impossíveis de evitar.

A rampa foi retirada, os curiosos podem hoje chegar ao gradeamento e espreitar para o gigantesco buraco, contornando o local por uma passagem que faz a ligação ao Winter Garden do World Finacial Center. Para quem nunca aqui esteve, é difícil visualizar a grandiosidade do WTC e as obras em curso já só fazem pensar no que irá nascer em seu lugar. Em Julho, as autoridades apresentaram seis projectos de memorial destinados a substituir as torres imaginadas pelos irmãos Rockefeller. Aqueles que sonhavam confrontar os terroristas com a construção de arranha-céus ainda mais altos ficaram desiludidos. Todas as maquetas propõem um jardim, uma praça, um passeio, a ideia geral parece ser deixar um espaço livre e de erguer "pequenos edifícios" (com não mais do que 80 andares, contra os 110 das Torres Gémeas) em redor. Mas, como é hábito, os projectos foram duramente criticados, o New York Times, classificou-os de "tristes e monótonos" e tudo está ainda em aberto.

A arte de viver em mudança

Se tiver curiosidade em saber o que mudou na cidade pergunte a um nova-iorquino. Quase invariavelmente, vão responder-lhe "nothing", com um encolher de ombros. Os primeiros tempos foram difíceis, mas a cada data que passou - um Thanksgiving, um Natal, um Fim de Ano - e nada mais aconteceu, as pessoas regressaram à sua vida normal e decidiram aceitar que tudo é vulnerável, até mesmo Nova Iorque. No máximo, dizem os optimistas, as pessoas deixaram de correr tanto, de pensar apenas em trabalho e tentam aproveitar mais o tempo, a vida, os amigos e a família.O mesmo pode e deve fazer, como turista. Programas alternativos não faltam. Embrenhe-se pela paleta de tons verdes e castanhos do Central Park ou atravesse a pé a Ponte de Brooklyn. Concluída em 1883, foi a maior ponte suspensa do mundo e a primeira em aço. A passagem para peões que se eleva acima do tabuleiro dos carros oferece uma vista deslumbrante, "um eficiente remédio para a alma", como dizia Walt Whitman. Do outro lado, existe uma nova cidade para descobrir. Originalmente, uma comunidade de imigrantes, Brooklyn é a nova coqueluche do momento e DUMBO (Down Under Manhattan Bridge Overpass) e BOBOCA (Boerum, Cobble Hill e Carrol Gardens), os bairros da moda.

A mudança é uma das características da Big Apple. Aqui tudo muda e tudo pode acontecer. Não muito longe, na Brooklyn Bridge, no South Sea Port District, está prevista a construção de um novo Guggenheim, desenhado por Frank Gehry, semelhante ao edifício de Bilbao, mas em maiores proporções. Uma alteração radical da paisagem portuária, como foi, a mudança provisória, em Junho deste ano, de um dos mais célebres museus de Manhattan, o MOMA-Museum of Modern Art, para Queens. Sob alta segurança, desfilou pelas ruas da cidade uma colecção com 100 000 pinturas, desenhos, esculturas, gravuras e fotos, 14 000 filmes e 140 000 livros e jornais. Desenhado por Yoshio Taniguchi, o novo edifício tem inauguração prevista para 2005. Enquanto isso, em Queens, pode ver uma mostra dos 75 mais simbólicos e queridos trabalhos da colecção do MoMA, onde se destacam Les Demoiselles d'Avignon (1907) de Pablo Picasso, e Dance (1909), de Henri Matisse.

Sugerimos-lhe também que guarde um domingo para assistir a um coro de gospel numa igreja baptista do Harlem e Morningside Heights. Estes coros religiosos, de ritmo meio funk, meio soul e rtythm'n'blues tornaram-se a rampa de lançamento para a renovação destes bairros. A mudança, há cerca de um ano, de Bill Clinton para a rua 125, no antigo gueto negro de Manhattan, foi o indício mais evidente de que algo está a mudar. Há poucos anos, os taxistas recusavam-se a entrar em determinadas ruas. Hoje abrem aqui restaurantes com as melhores críticas, a renovação de hotéis particulares têm destaque em revistas de decoração e constroem-se condomínios de luxo. Quem sabe o que acontecerá amanhã?

O último recenseamento confirma que, em dez anos, a imigração aumentou numa proporção inédita desde há um século: 30% dos habitantes nasceram no estrangeiro. Mais que nunca, a cidade é uma segunda Babel, onde se falam todas as línguas do mundo. Foram as pessoas, a diferença que fez de Nova Iorque o que é hoje. Por isso, nada como caminhar pelas ruas.

O melhor que a Big Apple tem para oferecer e o maior prazer que se pode sentir: o movimento das lojas, o frenesim das pessoas a passar, enquanto bebe um cappuccino sentado na montra de um café. A cada segundo que passa, uma história acontece. Alguém conseguiu um papel numa peça da Broadway, um emprego num restaurante, ou ganhou o primeiro milhão na bolsa.

Alguém chegou pela primeira vez à cidade e se apaixonou para sempre.

O Reverso da medalha

As dificuldades do turista que chega e sonha viver em Nova Iorque

1. Os pés sofrem em Nova Iorque. Convencemo-nos de que da 5ª avenida à 6ª é só um pulinho, de que as milhas são mais curtas que os quilómetros, quando na verdade as distâncias são impressionantes. Para percorrer e ver tudo, precisa de um skate ou de ser maratonista. Leve ténis e um daqueles banquinhos portáteis de levar a Fátima - se tiver coragem. No final do dia vai sentir que fez a via sacra e nem lhe vai apetecer sair à noite.

2. Os fumadores estão interditos na "grande maçã". Encontrar um sítio que não seja smoke free, em que acender um cigarro não seja um acto criminoso é uma missão (quase) impossível. Além disso, o voo de oito horas não ajuda quem não consiga ventilar os pulmões sem a ajuda do alcatrão. Nas ruas, pode dar largas ao vício mas, no Inverno, tirar as luvas para acender o cigarro deixa as mão congeladas e o isqueiro dificilmente acende nas esquinas ventosas. Fumar é também uma despesa acrescida: este é o estado onde se cobra o valor mais elevado dos Estados Unidos (3 vezes mais do que em Portugal). Se conseguir passar todas estas provações, ou se estiver inscrito num programa para deixar de fumar, Nova Iorque é o seu destino.

3. Jantar ou almoçar sentado é para esquecer. Os preços estão expostos na ementa, mas são terrivelmente enganadores. O que parece uma refeição de custo médio é inflaccionada pelas gorjetas, que se situam entre os 15 e os 20 por cento. E nada de confusões... se resolver dar uma de "tuga" e ser forreta, saiba que os empregados seguem o cliente até à rua para reivindicar a gorjeta que entre eles tem força de lei. E nem tem a desculpa para o mau serviço, porque, geralmente, é muito eficiente. Se tiver estômago para aguentar a vergonha... força!, caso contrário, tem sempre os cachorros quentes nas ruas, que apesar da fama não são nada de especial. Outra alternativa são os "delis", uma espécie de lojas de conveniência, onde pode comer a preços bem acessíveis.

4. Se vive num condomínio e está empenhado no banco para pagar a sua casa não espreite para os lofts nova-iorquinos. Os apartamentos do Soho ou casas da Village e na TriBeca vão fazer parecer que comprou casa na cidade errada. O mais modesto é um duplex, tem terraço nos topo do edifício a que eles chamam jardins de inverno. E o pior é que como não há persianas na cidade, o seu olhar vai escorregar, mesmo que não o deseje. Depois há as avenidas que acompanham o Central Park, com entradas de toldos aquecidos, onde apetece parar para aquecer as mãos. Os porteiros não acham piada, sobretudo se tentar espiolhar o interior. O único conforto é pensar que o preço médio de condomínio ronda os 600 euros!

5. As suas mãos vão andar permanentemente sujas. Mesmo que não toque em nada, o que é difícil, vai ter a sensação de que participou numa batalha de lama e de que perdeu. Na sua conquista civilizacional, Nova Iorque perdeu, algures, a luta contra a poluição. Por isso, sempre que possível, mantenha as mãos nos bolsos.

6. Não tente alugar um carro. O trânsito não anda, sobretudo fora das horas de ponta. Os taxistas têm mau humor, não alinham em conversas, nem estão interessados em saber se está de visita à cidade. Além disso, cobram extras por cada minuto parado no trânsito.

7. Todas as lojas vão chamar por si. O apelo ao consumo é aqui levado ao extremo. As lojas de roupa têm DJ's, as de decoração têm ar de casas de alta costura, as casas de alta costura e de museu interactivo. Pode tocar em tudo, revirar, apalpar. Também vai querer hibernar nas livrarias e comprar tudo ou quase tudo. O Natal é a altura ideal para visitar Nova Iorque. O único inconveniente é que a temperatura no interior das lojas não tem nada a ver com a temperatura da rua e dá é precisa alguma prática para despir o casaco, o cachecol e as luvas, para depois vestir tudo outra vez e repetir este ritual até à exaustão.

8. A não ser que ande de headphones, vai estar constantemente a ouvir sirenes dos bombeiros e de carros da polícia. O barulho é a música da cidade. E, já agora, lembre-se que está nos "States", faça um seguro antes de aterrar.

9. Nova Iorque não é o centro do mundo. É o umbigo, e os nova-iorquinos acreditam nisso como ninguém. Por isso, quando disser que vem de Portugal não se ofenda com a pergunta: "faz fronteira com a Argentina ou o Chile"?

ps1: Bem, depois deste díptico sobre a "grande maça", ou a "cidade das cidades", aventure-se por lá quem quiser...ou tiver bolsa para isso. Qualquer coisa, perguntem ao Pedro, que o sortudo já por lá passou, e recentemente...

ps2: Não costumo fazer dedicatórias nos meus artigos, mas esta também não foi uma semana normal, por isso cá vai a excepção à regra. Para a "madame" Maria Manuela, e os seus delírios da treta, cá vai um bem americano "UP YOURS"!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Aviso à navegação - 2ª parte.

Depois de tudo o que aconteceu, e enquanto se vai avaliando o que será o futuro deste blog, resta-me dar a minha opinião acerca do que se tem passado nos últimos dias.
Em primeiro lugar, quero agradecer a quem nos tem acompanhado desde a 1ª hora, quem nos tem ajudado com o seu contributo e com os sempre bem recebidos comentários! É por essas pessoas que cá estamos, será por elas que iremos continuar. (E julgo que não será necessário estar a nomeá-las... basta lerem os primeiros "posts" do blog e verão quem os comenta desde a 1ª hora!).
Informo também as pessoas mais incomodadas, que já foram apagados os comentários que supostamente terão sido feitos por outrém (se mais alguém sentir a sua identidade violada, pois que escreva para o mail do blog). Gostava porém de perceber o que tanto vos incomodou, pois ainda que tenham sido feitos por algum engraçadinho, em nenhum deles me parece que tenham sido empregues termos, palavras, expressões ou frases que de alguma forma vos sujasse a honra... mas isso é o que eu acho. Mais nada.
Reforço uma vez mais a ideia, que nem eu nem o Paulo fazemos a menor ideia de quem terá feito os ditos comentários. Nós não fomos, não o fizemos quando ninguém comentava os nossos posts, não o faríamos agora que temos amigos/leitores que nos visitam e comentam regularmente.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Aviso à navegação

Fomos recentemente alertados [e o plural refere-se aos autores do blog], através de uma missiva [muito mais prestigiante do que dizer o banal email] de que estariam a ser efectuados comentários, nos diferentes artigos, utilizando abusivamente o nome de pessoas que nada tinham a ver com eles. Ora, passando um pouco por cima do surreal da questão, mais digna de um qualquer romance de Frank Kafka do que um vulgar e anónimo blog, perdido na vastidão da blogosfera, importa, desde logo, esclarecer alguns pontos:

- Na já referida missiva, o conteúdo da mesma provocou-me alguns indícios desagradáveis de indigestão, logo eu que sou um rapaz de poucas esquisitices, no que se refere ao trato digestivo. Conotarem-nos [ a mim ou ao Pedro] com eventuais e pretensas trapaças só pode ser resultado de uma mente delirante ou a atravessar um período difícil ao nível cognitivo. O blog, resultado de muito trabalho, surgiu como forma de extravasar o gosto comum por viagens e fotografias. Apenas e só. Nada mais nos move, muito menos a miragem da fama ou o reconhecimento alheio.

- Por isso, não nos pode nem deve ser imputada a responsabilidade em comentários alheios, nem o papel de censores está marcado no nosso código genético. Quem quer comentar, continuará a fazê-lo, pese algum eventual melindre que isso possa suscitar em outrém. Quem se delicia a fazê-lo, criando personagens ficcionadas ou vivendo o síndroma da dupla personalidade, desde que não ultrapasse os limites da decência e do moralmente correcto, vai ter via verde. Este espaço, friso peremptóriamente, não será um esgoto das questiúnculas do Olhares, nem quer ser conotado como arena, onde algumas primas-donnas se resolvam gladiar. Por isso, para bom entendedor...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A caminho da Terra do Nunca...

Para os mais familiarizados com as histórias infantis, a Terra do Nunca é um local mítico, um oásis de bem-estar e felicidade eterna. Lá, vigoram as leis da brincadeira, feitas jurisprudência por Peter Pan, essa eterna criança, feita à imagem de todos nós, que se recusa a crescer, continuando no seu mundo de faz de conta...

Neste guia da boa vida, vejo-me novamente empossado num papel que deveria ser do Pedro. Porquê? Simples, meus caros. "Elementar", responderia o Dr. Watson, o fiel escudeiro do mais brilhante detective de terras de Sua Majestade, Sherlock Holmes. O local de que vos vou falar faz inveja à Terra do Nunca. E, apesar da minha ânsia em lá ir, o Pedro chegou primeiro. Confusos? Fala-vos da terra do abracadabra...

O regresso à escola (e ao trabalho) fica mais fácil quando temos a possibilidade de fazer pequenas fugas à rotina. E que tal fazê-lo em grande estilo, aproveitando as comemorações do 15.º aniversário da Disneyland Paris para marcar um fim-de-semana no reino da magia e descobrir as novidades do Nemo e seus amigos?

É sobretudo um território de contradições. Por exemplo, já se imaginou a viajar na carapaça de uma tartaruga, ou embarcar e ser largado a pique num carril e entrar no Crush’s Coaster, o “emocionante mundo de Nemo”?, Se isto não o convence, que tal uma odisseia subaquática tirada livremente do imaginário de Júlio Verne e das Vinte Mil Léguas Submarinas?

Provavelmente, irá arrepender-se. A "Crush's Coaster" é a última e mais concorrida atracção do parque, concorrendo em popularidade com o "Space Mountain", a tal que reproduz na perfeição uma descolagem do Cabo Canaveral. Mas a "Crush's" é, segundo a publicidade, uma viagem épica, marcante, mergulhando de cabeça em pleno filme do Nemo, com direito a recifes de coral, florestas de medusas suspensas, redemoinhos e, claro está, ao ataque de peixes predadores...

Se a viagem frenética pelo mundo marinho encantado de Nemo não faz a sua ideia de descanso idílico, não se preocupe. A oferta é vasta, permitindo mudar de cenário como se fizesse zapping num qualquer comando de TV. Pode treinar as suas habilidades de Fangio ao volante de um carro, saído directamente do imaginário do filme com o nome homónimo (Cars), acelerando pela mítica route 66, competindo com o Faísca McQueen, ou simplesmente deixar-se ir, na corrente de corpos humanos, descobrindo cada esquina, cada atracção, num parque que parece nunca mais acabar...

Acima de tudo, parece que quem lá vai regressa com um beatífico sorriso, com o prazer estampado debochadamente no rosto e o extâse nos olhos, com o regresso à infância a operar maravilhas no humor...

> Como ir

O pacote convencional comercializado pelas principais agências de viagens nacionais para a Disneyland Resort Paris inclui bilhete de avião da Air France de ida e volta a partir de Lisboa (taxas de avião excluídas); duas noites de estadia no Disney’s Hotel Santa Fé com pequeno-almoço incluído; e três dias de entradas no Parques Disney (além de IVA, taxas hoteleiras, de turismo e seguro multiviagens). Há preços desde 437 € por adulto e 281 € por criança (base de ocupação: dois adultos e duas crianças, entre os 7 e os 11 anos, inclusive, alojados no mesmo quarto)

– o alojamento e a entrada nos parques são gratuitos para crianças menores de 7 anos durante todo o ano de celebração do 15.º aniversário da Disneyland Paris. Mais informações nas brochuras de MundoVip, Top Atlântico, TapTours e Abreu. Nos dois principais aeroportos de Paris (Charles de Gaulle ou Orly), existem carreiras regulares de autocarros da Disneyland Paris, que fazem as ligações aos vários hotéis do resort. Mais informações em http://www.disneylandparis.com/

> A não perder

Durante as celebrações do 15.º aniversário, e todas as tardes, terá lugar um novo desfile – Disney’s Once Upon a Dream –, com o Mickey a liderar a marcha. O desfile é composto por oito carruagens, onde figuram, além do famoso rato, a Minnie (ambos a voar num balão), o Donald, o Pateta, o Pluto, o Tico e o Teco. O visitante pode ainda encontrar-se com as suas personagens de eleição no Disney Character’s Express, ou seja, posar ao lado dos heróis da Disney, e assistir aos espectáculos de luzes do Disney’s Candlebration e Wishes, este último um impressionante espectáculo pirotécnico. Nota: as celebrações mantêm-se até Março de 2008.De 6 de Outubro a 4 de Novembro, a Disneyland Resort Paris enfeita-se a rigor (e de laranja!) para receber o Halloween, dando destaque aos Homens- -Abóbora, às Bruxas Rosa e aos vilões da Disney.

> Novidades

Crush’s Coaster – montanha-russa baseada no filme Disney/Pixar À Procura de Nemo. Os visitantes sobem a bordo da carapaça gigante de uma tartaruga e entram no mundo de Nemo e da sua amiga, a tartaruga Crush. Trata-se de um sofisticado jogo de luzes, efeitos sonoros e visuais que recriam o remoinho da Corrente Australiana do Este. Destina-se a todas as idades.

Cars Race Rally – Reprodução espantosa da famosa Route 66. Durante a corrida, aparecem ao barulho as caras famosas do filme Cars. A animação decorre na paisagem desértica que rodeia o Canyon Ornament Valley.

Ratatui – Remy é a estrela do filme homónimo, um rato adorável que sonha tornar-se chef de um restaurante gourmet. O rato e o irmão, Emile, percorrem o parque a dar autógrafos e são as vedetas do momento.

Disney Cinema Parade – Oportunidade para conhecer o mundo do cinema Disney, com um desfile de carros alegóricos, do Rei Leão aos 101 Dálmatas, da Mary Poppins ao Pinóquio.

> Não deixe ainda de fazer…

• Sobrevoar os telhados de Londres no Peter Pan’s Flight ou viajar a bordo de Dumbo, o elefante voador.

• Juntar-se à trupe dos Piratas das Caraíbas ou Capitão Hook, na praia da Caveira.

• Visitar a aldeia índia de Pocahontas ou o labirinto de Alice no País das Maravilhas.

• Assistir aos lendários espectáculos do Rei Leão, Tarzan ou de Winnie e os seus amigos.

• Entrar na cápsula da Space Mountain e sentir a adrenalina dos astronautas em missão espacial.

Toca a fazer as malas e a divertir-se à grande!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Frankfurt por Jussarita Leite

Este mês o Post do Viajante tranporta-nos até Frankfurt na Alemanha, pela mão da Jussarita Leite. Esperamos que gostem!

CHEGANDO E PARTINDO DE AVIÃO

Após cansativas horas sentada numa poltrona com espaços não muito generosos, cheguei ao aeroporto de Frankfurt, um dos mais movimentados do mundo. Já tive uma primeira impressão desta cidade, lá em cima (dentro do avião), quando pude observar as casinhas construídas lado a lado em quadras (a impressão é de montagem em peças de Lego, tamanha a perfeição).
A demora em chegar foi compensada pelo carinho com que fui recebida pela família do meu namorado, que naturalmente já esperavam que eu chegaria sem nenhuma roupa apropriada para os 5ºC que faziam naquele momento (acreditem luvas e cachicol por mais incômodos que sejam fazem uma falta enorme).
O Aeroporto de Frankfurt fica a 10 km a sudoeste do centro, na Köln-München Autobahn (estrada Colônia-Münich). É fácil chegar ao aeroporto. Há duas linhas de S-Bahn (trens de subúrbio) que ligam o aeroporto ao centro da cidade. A linha S-14 vai até a praça Hauptwache, bem no centro. Os trens saem a cada 20 min e o percurso é feito em 15 min. A outra linha a S-15 vai até a estação Hauptbahnhof, no lado oeste. A viagem leva 11 min. e as saídas são a cada 10 min. O bilhete de ida custa DM 3,70 ou DM 5 nos horários de pico, entre 6:30 e 8:30 e 16 e 18:30. O ônibus 61 faz o percurso entre o aeroporto e a estação Südbahnhof, em Sachsenhausen, em 30 min. e custa o mesmo que o S-bahn.

FRANKFURT
Não tinha neve na cidade apesar do frio e andar por Frankfurt é maravilhoso - o único inconveniente é ter que irar os quilos de blusas a cada vez em que se entra num ambiente. Também não é difícil encontrar turcos pelas ruas e fiquei realmente impressionada com a quantidade deles, até como comerciantes.
Sexta maior cidade alemã, Frankfurt assumiu o papel de centro financeiro internacional logo depois da Segunda Gerra Mundial. Tornou-se rica, moderna, cosmopolita. Não gratuitamente detém o segundo maior aeroporto europeu, o portão de entrada para a imensa maioria dos turistas na Alemanha, perdendo apenas para o de Heathrow, em Londres. Contrário a Münich, por exemplo, que conservou uma atmosfera nostálgica, Frankfurt desenvolveu-se como uma Nova York européia, com modernos arranha-céus , comércio sortido, centros culturais... por isso seu apelido é Mainhattan - um trocadilho pela proximidade com o rio Main.
Existem muitos motivos para conhecer Frankfurt. O principal por ser uma cidade histórica, uma das capitais do império de Carlos Magno, onde mais de 30 imperadores foram escolhidos e coroados. Por ser também o local escolhido por Gutenberg para instalar sua primeira oficina de impressão, além do berço do genial Goethe e da sede do primeiro parlamento alemão. Há apenas sombras do que foi a cidade no passado, mas o que sobrou está bem conservado. Em 1994, Frankfurt comemorou 1200 anos de fundação, com concertos, teatro e festivais de rua.
Frankfurt é também um grande centro comercial e de exposições desde o século XII. Sua primeira Feira de Outono aconteceu em 1240 e, em 1330, foi inaugurada a primeira Feira da Primavera (as duas existem até hoje). A bolsa de ações foi estabelecida em 1595 e ainda é uma das mais importantes do mundo. Os Rothschilds abriram seu primeiro banco na cidade em 1798.

INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
Endereços e Telefones Importantes
Saiba mais sobre Frankfurt - Para maiores informações, contate o escritório de turismo, na Verkehrsamt Frankfurt-Main (Kaiserstrasse 52, tel. 069/212-38800). O principal escritório de turismo fica em Römerberg 27, bem no centro antigo, tel. (069) 212-38708. Funciona de segunda a sexta, das 9 às 19; sábado e domindo das 9:30 às 18 (em fevereiro de segunda a sexta das 9 às 18). O segundo escritório fica na estação de trens (Hauptbahnhof) em frente ao trilho 23, tel. (069) 212-38849. Funciona de segunda a sábado, das 8 às 22, e domingo das 9:30 às 20 (de novembro a março, de segunda a sábado, das 8 às 21). Outros dois estão no aeroporto: o Flughafen Frankfurt/Main AG Reisebüro, no Terminal de Desembarque B, no primeiro andar, que funciona das 8 às 21; e o DER Deutsches Reisebüro, no Terminal de Desembarque B6, também de 8 às 21. O Intertreff, para turistas mais jovens, fica no térreo do complexo Hauptwache e funciona de segunda a sexta, das 10 às 18, e sábado das 10 às 14.
Consulado Brasileiro - o Consulado Geral do Brasil fica na Stephanstrasse 3 IV, 60313, Frankfurt/Main; tel.0049-69-290708 e fax 0049-69-290521.
Emergência - Polícia: tel. 110. Bombeiros: tel. 112. Médicos: tel. (069) 795-0220 ou (069) 19292. Farmácia: tel. (069) 11500. Dentista: tel. (069) 660-7271.
Agências de turismo - American Express International, Kaiserstrasse 8. tel. (069) 210-548; Thomas Cook, Kaiserstrasse 11, tel. (069) 13470; D.E.R. Deutsches Reisebüro, Emil-von-Behring Strasse 6, tel. (069) 958-83650; Hapag-Lloyd Reisebüro, Kaiserstrasse 14, tel. (069) 216-2268; Achados e perdidos - Fundbüro Stadt, Mainzer Landstrasse 323, tel. (069) 750-02403; Fundbüro Bahn, na Hauptbahnhof, tel. (069) 265-5831; Fundbüro Flughafen, no aeroporto, tel. (069) 960-2413.
Câmbio - Os bancos funcionam normalmente de 8:30 às 16, fechando de 13 às 14:30 para almoço. Os postos no aeroporto e na estação Hauptbahnhof têm horários mais extensos. Aeroporto: Terminal de Desembarque (Ankunfthalle) B8, das 6 às 23; Terminal de Desembarque B6, das 7 às 21; Terminal de Embarque (Abflughalle ) B, das 7 às 21:30. Estação de Trens: Deutsches Verkehrs-Kredit Bank, na entrada sul, das 6:30 às 22; e no corredor comercial (Einkaufspassage), das 8 às 20.


ARTES
Frankfurt é um centro cultural florescente e os ingressos para os melhores concertos são caros e difíceis de serem conseguidos. Os Städtische Bühnen - teatros municipais - são muito procurados, assim como a ópera. Para maiores informações ligue para o telefone (069)11517 ou procure a revista Frankfurter Wochenschau, disponíveis nos escritórios de turismo.
Os ingressos podem ser comprados na Römerberg 27 ou nos próprios teatros. Outras alternativas são a agência Ludwig Schäfer, em Sachsenhausen (Schweizer-Strasse 28a, tel.069/623779); o posto de vendas na Hertie (Zeil 90, tel. 069/294848) ou no Kartenkiosk Sandrock (Hauptwache Passage, tel.069/20115). Para espetáculos em inglês, tente o Café-Teather (Hamburger Alle 45, tel.(069/777-466), o English Teather (Kaiserstrasse 52, tel. 069/242-31620) ou o Frankfurt Playhouse (Hansaalle 150, tel. 069/151-5835).
O melhor lugar para assistir a um concerto é o Alte Oper, ou antigo teatro de ópera (Opernplatz, tel. 069/134-0400) reinaugurado em 1981 após ter sido quase totalmente destruído durante a guerra. A sala principal conta com 2.500 poltronas e pode ser dividida em duas. No térreo há outro auditório, o Hindemith Hall, com 340 lugares. Vale visitar a ópera, mesmo que não seja durante um espetáculo. Encantador! (fotografia do teatro)
Tanto a ópera municipal quanto o Frankfurt Ballet se apresentam no Städtische Bühnen (Teatherplatz, tel. 069/236-061).
O Festhalle (tel. 069/75750) serve de cenário para concertos de rock e espetáculos de grande porte. O novo centro cultural de Frankfurt , o Künstlerhaus Mouson Turm (Waldschmidtstrasse 4, tel. 069/405-8950) tem uma programação variada, com peças e exposições.

VIDA NOTURNA
A 'rive gauche' (margem esquerda) da cidade fica em Sachsenhausen (acima), atravessando o rio, onde concentram-se bares, discotecas, clubes, adegas, cervejarias e restaurantes. Quem procura agitaçao devem ir aos bares de Apfelwein (cidra) - bem turísticos mas divertidos. Em suas portas há sempre uma coroa de folhas verdes, portanto é fácil identificá-los. Note que a terceira foto mostra um bar no verão, quando eles colocam as maçãs do lado de fora. O cheiro é muito agradável e existe um prêmio dado a quem levar à este tipo de bar (cultivadores, etc.), 5 kg de maçã, recebendo em troca um pouco de Apfelwein.
Outra opção é o bairro Bornheim, com outras tantas alternativas e ambiente mais autêntico.
Os apreciadores de cerveja devem ir à Frankfurter Bierhaus (Schützenstrasse 10), que serve cerca de 50 marcas diferentes. Incoveniente: só abre à noite
Jazz - Os aficcionados do jazz moderno (ou free jazz) devem conhecer Der Frankfurter Jazzkeller (Kleine Bockenheimer Strasse 18a) a casa do gênero mais antiga da cidade, fundada pelo trompetista Carlo Bohländer. Por sua vez o Jazz Kneipe (Berliner Strasse 70) oferece jazz clássico e funciona até 4 da madrugada. O Schlachthof (Deutschhernufer 36-42) tem jazz de Dixieland, barris de cerveja e vinho de maçã. O Sinkkasten (Brönnerstrasse 9) oferece jazz, rock'n'roll, pop e ritmos africanos; às vezes é difícil entrar. Funciona de segunda a sexta das 20 à 1 da manhã e de 20 às 2 nos fins de semana. O Jazz Life Podium (Kleine Rittergasse 22-26) é outra casa de jazz Dixie swing.

HOTÉIS
Eu fiquei muito bem acomodada na casa de Stephanie e Jürgen, no que eles chamam de apartamentos, que do lado de fora parece uma única casa e tem geralmente 3 andares. Dentro é sempre muito grande e, principalmente, bem quente. Todos os dias passávamos algumas horas na casa de Hildegard (mãe), trocávamos idéias e nos deliciávamos com um grande jantar preparado pelo Manfred. Super! Não posso dizer que 'morri de saudades' de São Paulo, apesar de adorar a minha cidade. O que eu realmente estranhei em Frankfurt foram as ruas extremamente silenciosas, você não percebe nem que tem vizinhos. É um pouco triste, mas é claro que o frio ajuda a manter as pessoas sempre dentro de suas casas.

E quanto aos hotéis?

Bem, além de importante centro financeiro, Frankfurt é um grande centro comercial, recebendo milhares de visitantes durante o ano. Por isso a cidade é bem servida de hotéis. As diárias sofrem aumento de 50% nas semanas das grandes feiras. Portanto, se você não pretende participar dos eventos, evite as seguintes datas: de 29 de janeiro a 2 de fevereiro (Première Internacional), de 27 a 31 de Agosto (Feira Internacional de Outono), de 13 a 18 de Setembro (Mostra de Automóveis) e de 5 a 10 de Outubro (Feira do Livro). As datas podem sofrer alterações, então é melhor confirmar antes no centro de Turismo Alemão, em São Paulo, Av. São Luis 71/1ºandar, tel. (011) 256-1054 e fax (011) 259-2852.
Os melhores (e também mais caros hotéis), ficam no centro, entre a estação ferroviária e o Messegelände, o centro de feiras e exposições, e os mais baratos ficam no subúrbio. Como a prefeitura resolveu desapropriar vários hotéis simples para acomodar pessoas desabrigadas, os quartos por menos de DM 90 tornaram-se escassos. A maioria das diárias inclui café da manhã.

Alguns Hotéis até DM 180:
Hotel Pension West, Gräfstrasse 81, tel. (069) 247-9020 e fax (069) 707-5309. São 15 quartos com banheiro. MC. Fecha: no Natal. Ambiente caseiro, localização conveniente (perto da universidade) e preços razoáveis. Fica numa construção antiga e tem um ar nostálgico.
Hotel Post, Bahnstrasse 12, Sindlingen, tel. (069) 37010 e fax (069) 370-1502. Possui 110 quartos com banheiro, restaurante, cervejaria, adega, piscina, sauna, solário e estacionamento. AE, DC, MC, V. São quartos mais baratos são menores, mas confortáveis. O hotel fica num prédio elegante, versão moderna das casas de campo de Hessen, num ponto tranquilo - subúrbio de Sindlingen, perto do aeroporto. O ponto negativo é que fica a 20 min de trem de Frankfurt.
Hotel Kautz, Gartenstrasse 17, tel. (069) 618-061 e fax (069) 613-236. Tem 15 quartos com ducha e restaurante. AE, DC, MC e V. É fácil encontrar o hotelzinho de Erwin Kautz: há barris de cerveja na parede da estalagem que fica no térreo. Os quartos são comuns, mas ventilados e modernos.
Beijos
No próximo mês, o Post do Viajante muda de Continente! O destino será a Amazónia!