Nova Iorque deve ser apreciada devidamente. Dela, recordo-me do movimento, do rush, daquele frenesim tão típico e, simultaneamente, tão distante.
Nova Iorque é a cidade dos sonhos e cada um vive-a à sua maneira, segundo padrões próprios. É uma cidade diferente, encerrando o Mundo inteiro lá dentro. É a capital de tolerância e da liberdade.
Lembro-me de Times Square, assombrosa pelo imenso oceano de néons, banhando-nos de luminescência com as luzes brilhantes. Redordo-me da ilha do Museu da Emigração, porta de entrada para um admirável mundo novo, repleta de simbolismo. Local de chegadas, de novos começos, de esperanças mescladas com o brilho de novas oportunidades.
Lembro-me da escadaria da Estátua da Liberdade, a perder de vista. Ou de olhar boquiaberto para a infinidade da Quinta Avenida. Da magnífica e perene Catedral de St.Patrick, onde os devotos irlandeses prestam a sua homenagem.
Sobretudo, recordo-me de tentar capturar, dentro do minúsculo espaço da minha máquina fotográfica, toda a grandeza esmagadora do Empire State. Lembro-me disso e de muito mais.
Do ritual de comer na rua. De cheiros característicos. De pronúncias excêntricas. De locais de culto. Tomar o pulso aquela cidade é tomá-la como nossa. Entrei lá, mero turista, como português. Mas saí de lá como nova-iorquino. Saí mais cidadão do mundo do que era.Como diz a canção [uma de muitas que glorificam a Big Apple] dos LCD Soundsystem:
"New York, you´re perfect Don't, please don´t change a thing..."
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